Créditos: shutterstock.com; imagem encontrada do site Universia. |
Durante o período em que participei do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), nós bolsistas aplicamos um questionário (Questionário de Análise de Expectativas e Necessidades - QAEN) que procurava diagnosticar a situação do ensino em duas escolas públicas de minha cidade. Sem surpresa, descobrimos que a maioria massiva dos alunos se interessava pela Língua Estrangeira (LE) por causa da possibilidade de comunicação com estrangeiros e de futuras viagens a passeio e/ou a estudo; ainda por cima, de praticamente todas as questões do QAEN, se pôde abstrair a importância que os alunos dão à comunicação oral.
Na Universidade passei pela disciplina de Linguística Aplicada, na qual pude aprender um pouco sobre uma abordagem interessante ao ensino de línguas: a Abordagem Comunicativa segundo Almeida Filho (1993). Fiquei bastante interessado pela possível eficácia que essa abordagem teria e decidi que iria aplicá-la quando possível.
Infelizmente, precisei sair do PIBID e não aproveitei essa dedicação na escola pública; no entanto, comecei a ministrar aulas em um curso particular que preza arduamente pelo desempenho comunicativo dos alunos. Sendo assim, pude colocar em prática alguns pressupostos desta teoria e isso me fez perceber que era realmente eficaz a sua aplicação.
A abordagem em questão tem como objetivo: fazer com que o aluno aprenda a se comunicar através da interação com a língua-alvo; apresentar textos (orais e escritos) que reflitam sobre aspectos que perpassam uma língua, tais como sociais e históricos; fornecer oportunidades de prática linguística e aprendizagem participativa; prover oportunidades de intensificar experiências pessoais do aluno que irão servir como contribuição à aprendizagem dos colegas; estabelecer a relação entre a língua usada dentro de sala de aula e a língua do dia-a-dia.
É uma boa, não é?! Claro que sim! Agora cabe ao professor se esforçar para desviar o foco que está sobre a formas da língua e endereçá-lo ao uso da linguagem.
É uma boa, não é?! Claro que sim! Agora cabe ao professor se esforçar para desviar o foco que está sobre a formas da língua e endereçá-lo ao uso da linguagem.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.
RICHTER, M. G; BALBINOT, M. A abordagem comunicativa na aquisição de língua escrita. Disponível em http://coral.ufsm.br/lec/02_01/MarcioLC6.htm . Acesso em 16/05/2014.
RICHTER, M. G; BALBINOT, M. A abordagem comunicativa na aquisição de língua escrita. Disponível em http://coral.ufsm.br/lec/02_01/MarcioLC6.htm . Acesso em 16/05/2014.